sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DICA DE LEITURA PARA O FIM DE ANO

Olá pessoal tudo bem?
Acabei de comprar o Livro de Eike Batista "O X da Questão" sensacional o livro.
Estamos dando esta dica de leitura....
Se você deseja ter seus objetivos alcançados para 2012 leia este livro que dará a você inspiração para acreditar que tendo foco, inteligencia, atitude, e muitos outros atributos você poderá chegar onde quer.

Sucesso e boa leitura.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PSICOPATAS NO TRABALHO

                                                                      Psicopatas no Trabalho




Folheando a Super Interessante desse mês, encontrei uma matéria que me chamou a atenção: “Psicopatas no Trabalho”, após a leitura, refleti um pouco lembrando as pessoas que mantive contato nas empresas em que trabalhei e cheguei a uma aterradora conclusão, de que realmente existe psicopatas onde você menos espera.

Logo abaixo, um trecho considerável da matéria, e tomem cuidado, o suposto colega de trabalho que é o companheiro de cafezinho e ouve você reclamar do salário pode ser um perigoso psicopata.



PSICOPATAS NO TRABALHO

Maurício Horta

Revista Super Interessante – Maio 2011

Eles querem dinheiro, poder, um cargo alto. São quatro vezes mais comuns nas empresas do que nas ruas. Cuidado: pode ter um na mesa ao lado.

Luana conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era uma empresa farmacêutica conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.

Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho – se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral. Então, no fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são 20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não necessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em psicopatas, além da cadeia, é a firma.

Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da esquina. Pode ser uma fundação, uma escola. O importante é que o psicopata enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande companhia. “Psicopatas são atraídos por empregos com ritmo acelerado e muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis”, diz o psicólogo Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho.

Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas, segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia quatro vezes maior do que na população em geral. Eles não matam seus colegas, mas usam o cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes significativas a cada ano, de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, que analisou 3037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma perde, em média, U$ 1,2 milhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de psicopatas corporativos.

“Eles são capazes de apunhalar empregados e clientes pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar colegas poderosos, fraudar a contabilidade e eliminar provas para conseguir o que querem”, diz Martha Stout, psiquiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu Vizinho é um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não estivessem nem aí para o sofrimento alheio. É que, na verdade, eles não estão ligando nem um pouco mesmo.

DEZ PISTAS PARA IDENTIFICAR UM PSICOPATA

Só um psiquiatra conseguiria dar o diagnóstico certo. Mas, se algum colega de firma tiver esses traços, dá para suspeitar.

1. RELACIONAMENTOS

• 1.1. SUPERFICIAL – Não se importa com o conteúdo, e sim em como vendê-lo.

• 1.2. NARCISISTA – Preocupa-se apenas consigo mesmo.

• 1.3. MANIPULADOR – Mente e usa as pessoas para conseguir algo.

1. SENTIMENTOS

• 2.1. FRIEZA – É racional e calculista, pois tem pouca atividade no sistema límbico, centro das emoções como medo, tristeza, nojo.

• 2.2. SEM REMORSO – Não sente culpa. A parte responsável por isso no cérebro tem baixa atividade.

• 2.3. SEM EMPATIA – Não consegue se colocar no lugar dos outros.

• 2.4. IRRESPONSÁVEL – Só se compromete com o que lhe trouxer benefícios.

1. ESTILO DE VIDA

• 3.1. IMPULSIVO – Tenta satisfazer as vontades na hora.

• 3.2. INCAPAZ DE PLANEJAR – Não estabelece metas de longo prazo.

• 3.3. IMPRUDENTE – Corre riscos e toma decisões ousadas.

Fonte: Without Conscience – Robert Hare

Empresas que estimulam a competição entre funcionários são o ambiente ideal para o psicopata.

O CANTO DO PSICOPATA

Os xavecos que ele usa para manipular os colegas:

“EU GOSTO DE QUEM VOCÊ É” – Por que funciona: O psicopata mostra admiração pelo talento e pelos pontos fortes da vítima. E passa a ser visto como um dos poucos a reparar verdadeiramente no potencial dos colegas.

“EU SOU COMO VOCÊ” – Por que funciona: O psicopata identifica características da personalidade da vítima e faz de conta que compartilha gostos e interesses.

“SEUS SEGREDOS ESTÃO SEGUROS COMIGO” – Por que funciona: A vítima, achando que está diante de um amigo, abre o coração e conta medos e expectativas.

“SOU SEU AMANTE / AMIGO IDEAL” – Por que funciona: Último estágio da manipulação. O psicopata cria um elo psicológico que promete uma relação duradoura. A vítima já está em suas mãos.

Chega a ser assustador, mas infelizmente é uma realidade e esse post servirá para alertar muitos departamentos de RH, que pensam em apenas fazer alguns “testes” com dinâmicas arcaicas de grupo e não conseguem ver a verdadeira face do futuro contratado. Continuo batendo na mesma tecla, simples testes psicotécnicos nunca poderão definir características ou distúrbios de personalidade, os denominados “psicopatas da geração Y” tem acesso a informação (como a que coloco em meu blog) e estão cada vez mais preparados para uma dissimulação quase que perfeita. A solução para isso? Adotar metodologias mais criteriosas para a escolha de candidatos, “armadilhas” modernas e não um simples papel e lápis.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FABRICA JAC MOTORS CONFIRMA SUA INSTALAÇAO NA BAHIA

Chinesa JAC confirma construção de fábrica em Camaçari


Da Redação

Hatch J3 é hoje o carro de entrada da marca

A chinesa JAC Motors confirmou a instalação de uma fábrica em Camaçari, na Bahia. Segundo Sérgio Habib, presidente da filial brasileira, as obras começarão no ano que vem e serão concluídas em 2014, quando cerca de 3.500 funcionários darão início às atividades divididos em dois turnos de trabalho. Pelo planejamento original, a planta contará com centros de desenvolvimento de novas tecnologias, de estilo e design, pista de testes, laboratórios de acústica e controle de emissão de poluentes e centro de capacitação profissional. A meta é fabricar 100 mil veículos por ano.

Habib não revelou quais carros serão produzidos por lá, se J3, J3 Turin e J6, os que a marca vende hoje no Brasil, ou se modelos inéditos. Ele se limitou a comentar que os produtos fabricados em solo baiano terão preço por volta de R$ 40 mil (caso de J3 e J3 Turin).

Para viabilizar o empreendimento, serão investidos R$ 900 milhões, dos quais 80% de capital nacional e 20% chinês. Em recente encontro com jornalistas, Habib revelou que produzir no Brasil é uma necessidade, pois trabalhar exclusivamente com importação é mais difícil por causa de custos e logística.

A JAC chegou ao Brasil em março deste ano. No mês que vem, a marca abre sua primeira loja em Santos. Até a metade de 2012 dois novos produtos serão incorporados à linha chinesa: o sedã médio J5 e o compacto J2.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011

NOSSO DINHEIRO SENDO JOGADO NO LIXO PARA BANCAR LUXURIA DE SERVIDORES PUBLICOS QUE GANHAM UMA FURTUNA

Dinheiro público ajuda a pagar jogos de 320 juízes em resorts em PE


por Fábio Fabrini BRASÍLIA - Cerca de 320 juízes e seus acompanhantes estão contando com o apoio de empresas estatais para fazer turismo esportivo em Porto de Galinhas (PE). O Banco do Brasil e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, bancaram parte dos Jogos Nacionais da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), uma maratona de provas em resorts à beira-mar, com modalidades que vão do tiro esportivo ao pingue-pongue e ao dominó.



Os Jogos Nacionais da Anamatra começaram no sábado e terminam nesta quarta-feira. A Anamatra admite ter recebido R$ 180 mil em patrocínios, sendo R$ 50 mil do BB e R$ 35 mil da Chesf. A Secretaria de Turismo de Pernambuco também contribuiu com despesas de uma orquestra de frevo. Completam a lista de beneficiadores empresas como Oi e Ambev.



O dinheiro público empregado no evento cumpre a dois propósitos principais, como ressalta o site dos jogos: propiciar "a interação, o convívio, a troca de experiências e o estreitamento dos laços entre todos os que fazem a Justiça do Trabalho", além de promover a saúde da magistratura. É que uma pesquisa da associação apontou altos índices de depressão, obesidade, hipertensão e sedentarismo entre os juízes, decorrentes, segundo a entidade, "da alta carga de trabalho, da pressão por crescente produtividade e da falta de estrutura no ambiente de trabalho".



O presidente da Anamatra, Renato Sant'Anna, lembrou, em referência ao reajuste de salário negado pelo governo ao Judiciário, que as "olimpíadas" são uma chance de unir a categoria num "momento difícil" para a magistratura.



Procurada, a Anamatra alegou que os participantes pagaram taxa de inscrição (R$ 200), além de suas despesas de deslocamento para Porto de Galinhas, hospedagem e alimentação, sem colaboração dos patrocinadores. "As empresas e entidades que apoiaram o evento contribuíram para reduzir os custos com infraestrutura dos jogos, manutenção dos espaços, sinalização e arbitragem das partidas", explicou, em nota.



O Banco do Brasil argumentou que o público-alvo do evento atende a seus interesses mercadológicos, pois os juízes são clientes com bom poder aquisitivo. "Além disso, o banco tem folhas de pagamento, entre outros negócios, com diversos Tribunais Regionais de Trabalho, incluindo o de Pernambuco, que geram rentabilidade muitas vezes superior ao patrocínio a este evento", justificou.



A Secretaria de Turismo de Pernambuco informou que, procurada pela Anamatra, julgou pertinente oferecer a banda de frevo para divulgar a cultura local, já que há no evento juízes de todo o Brasil e eles são turistas em potencial. A Chesf não se pronunciou.



Desde sábado, aproveitando o feriadão enforcado, os juízes disputam 11 modalidades, com direito a medalhas para os campeões. A primeira festa de premiação, comandada por um humorista, foi à beira da piscina do Summerville Resort, um dos quatro que hospedam os atletas, cuja diária mais barata sai a R$ 820. O encerramento seria nesta terça-feira.



Uma das novidades deste ano foi o dominó, que ficou entre as modalidades mais concorridas. Participaram 32 duplas, que jogaram por cinco horas na segunda-feira. Os maranhenses Carlos Castro e Francisco de Andrade Filho levaram o ouro.



Os triunfos são registrados num site criado para o evento. No xadrez, levou a melhor o juiz da 12ª Região Gustavo Menegazzi.



- Foi um ano complicado, pois vim de uma cirurgia no joelho, então, para mim, o título é muito importante - disse Menegazzi ao portal.



Fonte: O Globo Online - 01/11/2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O PERFIL DO ASSEDIADOR MORAL

Publicada em 31/10/2011




O perfil do assediador moral

A Amaerj (Associação dos Magistrados do RJ) mantem, há mais de um ano, um serviço de utilidade pública, de orientação aos cidadãos, sobre questões que causam dúvidas e costumam gerar problemas para indivíduos, famílias e empresas.

O último boletim ontem (27) distribuído trata do assédio moral. E resume qual é o perfil do assediador.

"Segundo psicólogos e psiquiatras especializados no problema, o praticante de assédio moral tem personalidade narcisista, com as seguintes características: 1) fantasias de sucesso ilimitado e de poder; 2) acredita ser especial e singular; 3) tem excessiva necessidade de ser admirado; 4) pensa que tudo lhe é devido; 5) explora o outro nas relações interpessoais; 6) inveja muitas vezes os outros e tem atitudes e comportamentos arrogantes".

Distância dele!

Outras informações



* O assédio moral no trabalho é caracterizado por condutas que exponham funcionários de empresas a situações humilhantes e constrangedoras dentro de seu ambiente profissional.

* Atitudes como agressões físicas, verbais, repasse de instruções confusas ou imprecisas ao empregado, atribuições de erros imaginários, sobrecarga de tarefas, isolamento, brincadeiras de mau gosto, insultos, ameaças, ignorar a presença do trabalhador, não lhe cumprimentando ou não lhe digirindo a palavra, revistas vexatórias e restrição do uso de sanitários configuram-se, segundo o Ministério do Trabalho, como práticas de assédio moral.

* Muitas vezes, o assédio moral só pode ser resolvido com a intervenção da Justiça. Porém, um julgamento só se estabelece a partir de provas concretas. Por isso, para se defender eficazmente, é preciso que se conheça bem os direitos. A orientação de um advogado sempre é importante.

Como a vítima deve proceder

Segundo compilou o saite assediomoral.org, as pessoas que sofrem com o problema devem adotar as seguintes providências:



1. Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa etc.

2. Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.

3. Organizar-se. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.

4. Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.

5. Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.

6. Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instâncias como médicos ou advogados da entidade sindical, assim como Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina.

7. Ler a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº.1488/98 sobre a saúde do trabalhador.

8. Recorrer ao Centro de Referência em Saúde dosTrabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.

9. Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da autoestima, dignidade, identidade e cidadania.



Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 28/10/2011



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SENAI ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS TECNICOS GRATUITOS

Senai abre inscrições para cursos técnicos gratuitos nesta quinta-feira (27)


São 200 vagas gratuitas para os cursos de aprendizagem técnica de nível médio e 274 vagas gratuitas para os cursos de aprendizagem industrial de nível básico

Começam nesta quinta-feira (27) as inscrições para o processo seletivo dos cursos gratuitos de aprendizagem industrial de nível básico e aprendizagem técnica de nível médio, oferecidos pelo SENAI Bahia. As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet (www.exatuspr.com.br), e prosseguem até 06 de novembro, respeitando o limite máximo de dez inscrições por vag

Todos os cursos são gratuitos e não há taxa de inscrição para o processo seletivo. A prova será realizada no dia 20 de novembro. Em Feira de Santana, estão sendo oferecidas 274 vagas para o curso de aprendizagem industrial de nível básico (CAI Básico) e 200 para os cursos técnicos de nível médio (CAI TEC) (ver tabela dos cursos).

Perfil

Para se inscrever no CAI Básico o candidato deve ter idade de 14 a 21 anos no ato da matrícula e ensino fundamental II completo. Para o CAI TEC o candidato deve estar cursando ou ter concluído o ensino médio e idade também entre 14 a 21 anos.

A matrícula do CAI Básico e CAI TEC será realizada no período de 5, 6 e 7 de dezembro. Os candidatos aprovados para os cursos de CAI BAS e CAI TEC não podem estar fazendo nenhum curso gratuito no SENAI/DR/BA, no ato da matrícula. Os cursos na modalidade CAI Básico têm carga horária de 880 horas e CAI TEC tem carga horária que varia de 1.200 a 1.455 horas.

As aulas iniciarão em janeiro de 2012. Os alunos aprovados nos cursos de aprendizagem básica poderão ser contratados como aprendizes pelas indústrias. Os cursos de aprendizagem industrial são oferecidos pelo SENAI, conforme a demanda do setor industrial, para atender à legislação que regulamenta a contratação de aprendizes – a Lei nº 10.097/2000 e o Decreto nº 5.598/2005.

Com exceção de micro e pequenas empresas, todos os estabelecimentos, de qualquer natureza,obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem um número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e 15% no máximo, dos trabalhadores existentes em cada empresa, cujas funções demandem formação profissional.

Em todo o estado, o SENAI-BA oferece 3.148 vagas em 83 turmas de diferentes áreas em 20 municípios baianos. A lista completa, contendo a distribuição de cursos oferecidos por municípios está disponível nos sites www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br e www.exatuspr.com.br.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Aviso prévio de até 90 dias começa a valer nesta quinta (13/10/11).

Aviso prévio de até 90 dias começa a valer nesta quinta (13/10/11).


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ANA FLOR

DE BRASÍLIA

Atualizado às 16h55.

A presidente Dilma Rousseff sancionou sem vetos nesta terça-feira a lei aprovada pela Câmara dos Deputados que concede aviso prévio de até 90 dias, proporcional ao tempo de trabalho.

Atualmente, os trabalhadores têm direito a 30 dias. A mudança começa a valer na quinta-feira (13), quando a decisão será publicada no "Diário Oficial da União".

Demitidos sem justa causa são maioria

Aviso prévio maior pode beneficiar domésticos

Aviso prévio prejudica emprego, diz Fiesp

Categorias fortes têm aviso prévio proporcional

A proposta, que regulamenta a Constituição Federal, foi votada pelo Senado Federal em 1989, mas estava parada na Câmara desde 1995.

A nova lei determina que seja mantido o prazo atual de 30 dias de aviso prévio, com o acréscimo de três dias por ano trabalhado, podendo chegar ao limite de 90 dias (60 mais os 30 atuais). Ou seja, a partir de 20 anos de trabalho o empregado já tem direito aos 90 dias.

O texto não deixa claro se o direito é retroativo para pessoas desligadas nos últimos dois anos.

REPERCUSSÃO

Sindicatos afirmaram que a regra desestimulará demissões e reduzirá a rotatividade de trabalhadores em uma empresa. Já entidades ligadas ao setor patronal enxergam ao menos um efeito colateral: o risco de crescimento da informalidade diante de normas mais rígidas para a empresa.

A Firjan estima que o pagamento de aviso prévio terá um custo adicional próximo a R$ 1,9 bilhão ao ano, considerando dados de 2010.

Editoria de Arte/Folhapress







sexta-feira, 7 de outubro de 2011

BAHIA TERA A FABRICA DA JAC MOTORS



JAC Motors anuncia fábrica na Bahia


Indústria terá 80% de capital brasileiro e custará R$ 900 milhões, com capacidade de produzir 100 mil carros






Sérgio Habib, que preside a empresa no Brasil, afirma que a unidade começará a operar até 2014






FERNANDO RODRIGUES


EM SÃO PAULO






No centro da polêmica sobre importação de carros populares chineses para o Brasil, a JAC Motors anuncia hoje os planos para construir uma fábrica própria na Bahia.


Com capacidade para produzir 100 mil unidades por ano, o empreendimento custará R$ 900 milhões e terá 80% de capital brasileiro.


O responsável pelo investimento é Sérgio Habib, 53 anos, presidente da JAC Motors no Brasil. Ele falou ontem à Folha e ao UOL, relatando ter viajado nos últimos dias à China e a Brasília.


O empresário formaliza hoje o compromisso de nacionalizar a produção para tentar uma contrapartida do governo federal a respeito do aumento de IPI incidente em carros vindos do exterior.


No mês passado, a presidente Dilma Rousseff assinou um decreto aumentando em 30 pontos percentuais o IPI para automóveis importados - exceto para os produzidos em países com acordos comerciais com o Brasil, como a Argentina e o México. Uma das razões do aumento do IPI foi a entrada dos carros chineses a baixo custo.


No mercado desde março, o modelo J3 da JAC já passou de 20 mil unidades vendidas a R$ 37.900 - com vários itens não disponíveis em concorrentes fabricados no país.


Se concretizar o seu plano, Sérgio Habib será o único brasileiro dono de uma montadora de automóveis populares no país. Todas as outras marcas que atuam nesse segmento são multinacionais de capital estrangeiro.


"A expectativa é fazer um carro abaixo de R$ 40 mil", diz Habib a respeito do automóvel que a JAC pretende produzir aqui.


O lançamento deve ser em 2014. A fábrica será instalada em um terreno próximo ao Polo Industrial de Camaçari, cidade na região metropolitana de Salvador.


A escolha da Bahia se deu, entre outras razões, por um motivo econômico. "Nos últimos quatro anos, o mercado de automóveis no Brasil cresceu 44%. São Paulo cresceu 15%. Salvador cresceu 65%. Uma estatística simples: o mercado hoje de Salvador mais Recife é maior que a Colômbia", afirma o empresário.


Especialista em importação de automóveis há mais de 20 anos, Habib foi o responsável pela introdução no Brasil da marca francesa Citroën. Ele tem hoje uma rede de quase cem concessionárias de veículos. "Vendo um carro a cada dois minutos."


Estima ter gasto R$ 100 milhões em propaganda neste ano. O comercial da JAC estrelado pelo apresentador Fausto Silva invadiu os canais de TV nos últimos meses.


Dono do grupo SHC, que fatura perto de R$ 5 bilhões por ano, Habib foi eleitor de Dilma Rousseff (PT) para presidente em 2010. Em São Paulo, votou em Geraldo Alckmin (PSDB) para o governo estadual. Eclético, acaba de se filiar ao PMDB.


Indagado se a construção da fábrica foi precipitada pelo aumento do IPI, ele nega. Mas não evita pressionar a administração federal.


"Se o governo não fizer mudança, nós não podemos fazer a fábrica. Mas eu te digo. Eu estive em Brasília. O governo está disposto a estudar mudanças para permitir a implementação de investimentos."


Fonte: Folha de São Paulo





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL


LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO


Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

UNION HOLDINGS


Conheça a Union Holdings,  há mais de 10 anos gerando soluções em Gestão de Recursos Humanos & Multiserviços para empresas dos mais variados portes e segmentos.



  


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

JAC MOTORS - Fábrica

A Bahia e os Baianos recebem a JAC MOTORS de bra;os abertos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011
LOBO VESTIDO DE OVELHA


Por Vagner Santos

Usamos este titulo para alertar as pessoas que vem pagando por cadastro de Currículo em diversas agencias de emprego.

O negocio e bom e movimenta milhares de reais em nosso País.

Só que na maioria das vezes é bom para as empresas que cobram valores absurdos por este serviço que na maioria das vezes não trazem resultados positivos para quem os contratam.

Não é uma afirmação generalizada, algumas empresas prestadores desses serviços tem uma fidelidade com seus clientes, mas nessa onda de negócios vem sempre um LOBO VESTIDO DE OVELHA para enganar, iludir e roubar seu dinheiro.

Hoje se você fizer uma pesquisa no mercado Nacional temos um numero elevado de profissionais desempregados, outros buscando o 1º. Emprego etc...

Em nossa empresa na UNION HOLDINGS recebemos em media de 100 pessoas por dia entregando Currículo em busca de uma oportunidade de emprego.

Nossa horário de atendimento é de 2ª a 6ª ou seja 500 pessoas por semana em nossa agencia.

Em Feira de Santana a única empresa que não cobra o cadastro de CV é a UNION as demais todas cobram. A media de cobrança de R$ 5,00 por cadastro por um período de 3 meses, isso mesmo você paga R$ 5,00 para ter seu cadastro ativo por 3 meses. Se em 3 meses você não for selecionado para um processo você retorna na agencia e paga outros R$ 5,00 para renovação de cadastro.

Imaginem que absurdo...

R$ 5,00 x 100 pessoas = R$ 500,00 p/dia

Por semana ficara quanto mesmo????

R$ 2.500,00 livre de imposto 100% no bolso do dono da agencia....

Pessoal, abram os olhos não podemos admitir isso pois essas pessoas estão iludindo vocês como falsas vagas de emprego, usando nome de grandes empresas, empresas idôneas, multinacionais que tem no seu nome limpo no mercado e o pior é as pessoas fazem estas cobranças e as pessoas ainda estão pagando.

Parem com isso...

Denunciem esta pratica ilegal.

Entrem no site dessas grandes empresas e denunciem essa cobrança.

Não precisa se humilhar para conseguir um emprego, seja um profissional que valorize seu talento.

Claro que se você quiser contratar um serviço de um profissional ético e licito, porem antes você deve pesquisar esta empresa ou este prestador de serviço. Veja se ele mesmo presta serviço legal se está habilitado para vender estes serviços.

Por menor que seja o valor da cobrança valorize seu dinheiro, afinal dinheiro não e fácil de ganhar temos que trabalhar muito.

Não se iluda como falsas promessas de emprego. Tomem Cuidado.

Na verdade com esta pratica quem sai ganhando é a agencia que cobra de vocês. Pois eu tenho em meu banco de dados centenas de pessoas ou milhares que já foram iludidas com tal cobrança. Vendo a aflição dessas pessoas foi que me motivou a escrever este texto, pois foi a única forma e maneira de poder ajudar a essas pessoas.

Invistam em sua carreira, as empresas querem pessoas talentosas, pessoas inteligentes, pessoas capazes de solucionar problemas, que saibam trabalhar em equipe, que tenha humildade, e caráter.

Essas são apenas alguns pré-requisito para que você possas dar o primeiro passo para uma oportunidade de um emprego.

Quero dizer a todos que a UNION HOLDINGS veio para ser a diferença.

Acesso nosso site e faça o cadastro gratuito de seu CV, porem devo dizer que o seu sucesso para lograr um emprego só depende de você.



Obrigado.



Vagner Santos – Diretor da UNION HOLDINGS.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

3º Edição do Curso de Operador de Processos e Produção Industrial - OPPI



O curso de Operador de Processos e Produção Industrial (OPPI) entrou na sua terceira edição no dia 08/08/2011.
Com apresentação feita pelo coordenador do curso, o Adm. Paulo Vinícius, ele explanou sobre a arquitetura do programa, falando sobre cada módulo, e suas abordagens incluiram: (Administração da Produção, Comportamento Organizacional, Segurança do Trabalho, Ética e Desenvolvimento Sustentável, Qualidade e Produtividade, Relacionamento Interpessoal, Segurança Alimentar, Mecânica Básica, Planejamento e Gestão de Carreiras e Relações Industriais) bem como sobre os objetivos a serem alcançados e a visão do programa e teve como finalização a participação da Docente Jamile Dias desatando as amarras do “Eu Profissional” focando na disciplina Relacionamento Interpessoal.

Falando um Pouco da Union Talent

Para a Union Talent, educação de qualidade se constrói com práticas pedagógicas inovadoras, docentes qualificados e conhecedores do mercado, contemporaneidade, metodologias que uni teoria e prática, baseado em estudos de casos, pesquisas, abordagens para solução de problemas e projetos, bem como outras estratégias.
Nossa prática envolve e estimula a criação de soluções inovadoras desenvolvendo competências necessárias por meio de metodologias avançadas e participativas, estruturado por meio de um processo lúdico que busca na prática, em situações reais e vivenciais do mercado, estudo de caso, pesquisas e soluções de problemas. O profissional aprende com autonomia, uma habilidade fundamental dentro do eixo das competências em uma época de grandes transformações sociais e culturais e tecnológicas. 

Equipes Especializadas

Na visão do analista de T&D da UNION HOLDINGS Paulo Vinícius, "dentro das core competence da Union Talent, trabalhar a excelência de seus programas é uma das nossas diretrizes estratégica e para alcançar excelentes resultados em nossos projetos educacionais, temos em nosso pilar excelentes profissionais multidisciplinares que dão sustentação aos nossos resultados. A Union Talent conta com profissionais qualificados que possuem expertises na sua área de conhecimento, seja proveniente da indústria, academia, gestão, saúde e segurança, sempre com estreita conexão com o mercado, gerando assim, atendimento ágio na criação de soluções customizadas para empresas".
Desejamos a todos os Estudantes do OPPI 3 um excelente e proveitoso Curso.
terça-feira, 9 de agosto de 2011

PepsiCo investe R$ 24 milhões no Brasil com foco no Nordeste


 A PepsiCo, multinacional de bebidas e alimentos, anunciou nesta terça-feira que irá investir no Brasil mais de R$ 24 milhões em distribuição e logística. O foco da ação será a região Nordeste. Além do refrigerante Pepsi, a empresa fabrica produtos das marcas Quaker, Coqueiro e Elma Chips.

Segundo a companhia, o montante será destinado à compra de veículos e capacitação dos 425 novos vendedores, um aumento de 27% no número de rotas de vendas no país. Desse total, 174 serão destinados ao Nordeste, sendo 102 em Salvador, 23 em Fortaleza, 46 em Recife.
"A distribuição é um ponto crucial, especialmente, no mercado nordestino, já que a maior parte dos consumidores desta região, cerca de 60%, faz compras no pequeno varejo, em estabelecimentos próximos de suas casas. Nossa meta é dobrar a distribuição na região até 2012", diz Alexandre Wolff, diretor da Unidade de Negócios Norte e Nordeste da PepsiCo.
A companhia planeja ainda inaugurar sua terceira planta no Nordeste no próximo semestre. A nova fábrica terá sede em Feira de Santana/BA, para a produção de achocolatados, com investimentos de aproximadamente US$ 20 milhões e previsão da criação de aproximadamente 400 empregos entre diretos e indiretos.

INVESTIDORES TÊM INTERESSES EM VÁRIAS ÁREAS NA BAHIA


A demonstração de interesse do capital chinês pela Bahia não fica só no setor automotivo. Desde o final de semana, uma comitiva da Aviation Industry Corporation of China (AVIC XAC-IEC) faz contatos visando trazer empreendimentos à Bahia. No último domingo, o grupo se reuniu com o milionário minerador João Carlos Cavalcanti, da WMRSA, no Hotel Deville. Os chineses querem investir na exploração e beneficiamento de ferro, alumínio, níquel, cobre, terras raras e agrominerais (potássio, enxofre e fósfato).

Ontem, a missão chinesa teve outro encontro, desta vez na Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, que contou com a presença do ex-secretário do Planejamento e atual senador, Walter Pinheiro. Segundo Pinheiro, a Indústria de Aviação Chinesa (na tradução do nome do inglês para o português) mira ainda as áreas de portos, energia, ferrovias e telecomunicações.

Atua ainda na produção de energia eólica e de energia fotovoltaica, aviões, trens, caminhões, ônibus e também atua no setor de telecomunicações. O grupo chinês está presente setores que vão da fabricação de aviões à construção civil. A comitiva chinesa também esteve reunida ontem com representantes da Secretaria do Planejamento (Seplan), onde conheceu projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Governo da Bahia.

Entre os seus principais empreendimentos está a ponte de 36 quilômetros na baía de Hangzhou, em Xangai, considerada a maior do mundo sobre o mar. Nem o parlamentar nem o empresário informou nada sobre uma possível participação da Avic no projeto da ligação Salvador-Itaparica, em gestação na Seplan. “Eles falaram comigo apenas sobre minha área, que é Mineração”, frisou Cavalcanti.

Os chineses da Avic embarcam hoje para São Paulo. No próximo domingo e na segunda-feira eles têm novo encontro com João Carlos Cavalcanti, quando devem acertar os detalhes sobre os investimentos na Bahia. “Eles demonstraram interesse”, afirmou o sócio da WMRSA. As conversas giram em torno de 28 propostas, com duração de até 10 anos.

Executivos chineses representando a Ferrous Brazil Resources e a Prosperty International manifestaram interesse em movimentar cargas no equipamento. A Ferrous está presente no município de Coração de Maria, com projeção de produção de 15 milhões de toneladas de minério de ferro na mina de Jacuípe. A operação deve começar em 2014. Em estudo ainda a construção de um mineroduto e um terminal portuário.

Este ano, um grupo chinês assinou protocolo de intenções com o governo baiano visando o processamento de soja em Barreiras, na região oeste. Irá produzir 1,5 milhão de toneladas/ano e gerar 300 empregos diretos, com investimento de R$ 330 milhões.
A JAC está presente no mercado nacional desde março deste ano, quando inaugurou 38 revendas simultaneamente, incluindo uma na capital. Hoje vai lançar o terceiro modelo a venda em território nacional, o J6, uma van tipo família, destinada às classes A e B, com preço em torno de R$ 59 mil. 

Cada uma das 50 concessionárias custaram em média R$ 2 milhões. Em publicidade, o grupo chinês desembolsou US$ 140 milhões. Dois fatores fortaleceram a decisão de construir um fábrica – o receio da dependência do câmbio na importação dos veículos importados e a elevação nas vendas, uma vez que o pedido demora seis meses para chegar.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

FALANDO DE RH_JULHO DE 2011

Hoje é um dia muito especial para nós da UNION, recebemos esta matéria em nossa caixa de email que mostra a realidade de quem busca o que quer. Este exemplo de vida que tenho o maior orgulho de postar em nosso site é para mostrar a diversas pessoas que buscam uma desculpa na sua situação.
Um dia eu ouvi alguém dizer que “CONTRA FATOS NÃO EXISTEM ARGUMENTOS”. Que o exemplo desta vitoriosa sirva de recado direto a aqueles que só se lamentam pelos corredores das agências de emprego e só esperam por alguém fazer algo por elas.
 Vagner Santos – Diretor da UNION HOLDINGS.

Vendedora de sorvetes e ex-moradora de rua passa na Ufba

Antes, Mona morou na rua e foi ajudante de cozinha

Alexandre Lyrio | Redação CORREIO
alexandre.lyrio@redebahia.com.br
Na prova da vida,  Mona Lisa Nunes de Souza, 23, marcou a alternativa correta. Restava o vestibular e, também nesse caso, acertou em cheio. Aprovada  na Universidade Federal da Bahia (Ufba), seu nome consta entre os 45 selecionados para cursar história. Seria apenas mais uma estudante de ensino superior se na sua linha do tempo tudo não tivesse conspirado para que sequer completasse o primeiro grau.




A fábrica de sorvetes no quarto do barraco e saindo para estudar História 

“Sentem-se aí”, convidou, ao receber o CORREIO na Igreja Batista Sinai, no Barbalho, onde fez um cursinho para alunos de baixa renda. Após puxar a cadeira e sentar-se, a mais nova estudante de História da Ufba começou contando a sua própria. Uma trajetória de tragédia e superação.
Atual vendedora de sorvetes no bairro do Santo Antônio, Mona conta que foi abandonada pela mãe quando criança. Entregue à avó numa cidade do interior, apanhava e era tratada como empregada doméstica. “Passava o dia lavando roupa e arrumando a casa. Me alimentava com restos de comida dela”.
Sempre teve o sonho de reencontrar a mãe. Mas, quando ela reapareceu de repente, descobriu que na verdade o pesadelo começaria ali. Aos 9 anos, foi trazida para a capital sem ter onde morar. Passou seis anos nas ruas. A essa altura, a mãe e as duas irmãs estavam viciadas em crack. “Nunca nem toquei nessas”.

Sobrevivia pedindo esmolas, fazia malocas de papelão para dormir e esperava o “carro da sopa” passar à noite. Pela manhã, tomava café na Ladeira de Santana, onde até hoje existe uma instituição de caridade que assiste moradores de rua. Quando tinha comida para cozinhar, usava fogareiros de álcool. Numa dessas, aos 14 anos, foi vítima de uma explosão.

Alma queimada

“Coloquei álcool e não vi que ainda tinha fogo aceso no fogareiro”. Mona ficou 30 dias internada no setor de queimados do Hospital Geral do Estado com 40% do corpo atingido com queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus. “Fiquei desfigurada. Minha mãe só foi me visitar uma vez”. Isso lhe queimou a alma.

Órgãos públicos até ajudaram a família, que em alguns anos foi agraciada com duas casas do governo. “Mas minha mãe vendia as casas e voltava para a rua”. Mona era a única a não se conformar. Por iniciativa própria, longe dos olhares da mãe, matriculava-se em escolas públicas.
 
“Minha mãe era analfabeta e não queria que eu estudasse. Sempre dizia: ‘Pra que estudo? Com a vida que você tem, você não precisa’. Mas eu me matriculava escondido”.
 
Perdeu alguns anos letivos por ausência. “Eu  tinha que fazer serviços domésticos o dia inteiro. Senão apanhava. Apanhava muito”. Através de uma instituição pública, conseguiu emprego como ajudante de cozinha de um restaurante que só abria aos sábados e domingos. Ganhava R$ 15 por dia. Foi quando fugiu de casa para morar no emprego. Teve que largar a família para não abandonar os livros.

Teve outros dois empregos. Trabalhava das 6h às 19h e corria para escola. No Colégio Estadual Marques de Abrantes, no Santo Antônio, conheceu o esposo, Welson Pereira, 27, com quem se casou há quatro anos. Logo ele, que largou os estudos para ser sorveteiro. “Ele é meio preguiçoso para os estudos. Fica dando desculpa pra não voltar a estudar”.
 
Sustento 
Juntaram um dinheirinho, compraram freezer e máquina de fazer sorvete. Até outro dia, Mona passava a manhã e as tardes misturando ingredientes e essências para produzir o seu sustento. À noite, tentava garantir o seu futuro na sala de aula. “Às vezes fazia tudo ao mesmo tempo. Enquanto fazia o sorvete dava uma olhadinha nos livros”. Atravessou o segundo grau nos colégios Central e Icéia. Depois, entrou para o cursinho.
 
“Só chegava aqui esbaforida, essa menina”, lembra Riva Araujo, coordenadora do cursinho. O professor de História Marcelo Mascarenhas, o maior incentivador, diz que a realidade vivida pela aluna faz com que ela entre na universidade com uma maior capacidade crítica.
 

“É incrível. Para Mona, história é algo vivo. Através da disciplina, ela parece entender melhor as engrenagens sociais que a levaram a condição de pobreza e exclusão”, acredita o professor. Na nova fase, Mona tentou incluir as irmãs e a mãe.  Mas descobriu que, ao colocá-las dentro da sua própria casa, estava sendo roubada. “Levavam minhas coisas para sustentar o vício”.
Como não deu certo. Prefere nem ter notícias, mas elas chegam. “A última vez que soube das minhas irmãs, uma estava namorando um traficante. A outra continua se prostituindo”. A mãe, a maior mágoa, é a única a fazê-la chorar. “O mais duro é saber que ela não gostava de mim”.
 
A aprovação na Ufba ajuda a abrandar o passado triste. Estava entre os 191 inscritos no vestibular para História. Enfrentou cinco candidatos para cada vaga. Agora só espera o dia da matrícula e o início das aulas, marcado para o final de fevereiro.

A paixão pela disciplina que dá nome ao curso começou de repente. “Fico imaginando como aconteciam as coisas do passado.  Me imagino na cena. Me revolto com as injustiças daquele tempo”, diz Mona. Curioso. Uma pessoa tão interessada no passado jamais abriu mão do futuro.
Barraco abriga fábrica de sonhos

Tem de coco, creme com passas, abacaxi, umbu e muito mais. Mona Lisa e o marido Welson fabricam seus sonhos numa casa onde não chega carro, um barraco construído bem na encosta que divide o bairro do Santo Antônio e a Cidade Baixa. A residência, ainda de reboco, tinha dois quartos, mas um deles foi transformado em sorveteria.
O CORREIO foi recebido com sorvete de umbu para aliviar o calor escaldante. Por enquanto, o casal abastece quatro sorveteiros, além do próprio Welson, que também circula com o carrinho pelas ruas. Por dia, fabricam em média dez litros de sorvete.
 “Dá pra manter nossa casa. Principalmente nessa época do Verão”. Os sorvetes são da fruta. “Mas alguns têm que colocar essência”, ensina. Agora, Mona vai ter que se desdobrar entre os afazeres de sorveteira e estudante de História. Só não dá pra misturar sorvete de coco, chocolate ou umbu com história do Brasil, geral ou contemporânea.

Cursinho tem professores voluntários

O cursinho em que Mona estudou pertence à Associação Sinai para Desenvolvimento do Cidadão (ASDC), da Igreja Batista Sinai. Destinado para alunos de baixa renda, todos os 11 professores são voluntários. “E extremamente dedicados”, diz a coordenadora Riva Araújo.


Mona não foi a única dos 120 alunos do curso a ser aprovada numa instituição de ensino federal. Mais 18 passaram no vestibular da Ufba e outros 15 conseguiram vagas no não menos concorrido Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba).

Parte dos alunos paga uma taxa simbólica entre R$ 40 e R$ 60. “Alguns não pagam nada. Os mais pobres a gente tem que dar o dinheiro do transporte”, diz Riva.

Outros cursos comunitários em Salvador

Em Salvador, há outros cursos para estudantes de baixa renda. Somente dois deles estão oferecendo 680 vagas, com mensalidades que variam de R$ 50 a R$ 90. São eles a Associação dos Ex-Alunos da Uneb (Unex) e a ONG Pierre Bordieu, ambas com inscrições abertas. A primeira tem matrícula até o dia 10 de fevereiro e início das aulas programado para 4 de abril. A segunda inscreve até o dia 11 desse mês e começa em 21 de março.
quinta-feira, 30 de junho de 2011

Fofoca corporativa



                    "Cuidado quando for falar de alguem, e não desonre o nome dela”.

Atire a primeira pedra aquele que nunca teceu um comentário ácido sobre alguma pessoa no trabalho.
Como somos convivas obrigatórios, nem sempre você e aquele seu coleguinha de sala tornam-se melhores amigos. Passamos o dia esbarrando nossas auras com as de pessoas que certamente não escolheríamos para uma amizade e essa coexistência compulsória, eventualmente, nos incomoda a ponto de falarmos de alguém pelas costas, como numa espécie de desabafo, de busca de respostas, de oportunidade de justificativas. Nossos encontros no ambiente corporativo somam bons colegas, conhecidos de "bom dia e boa tarde", rivais e até alguns amigos.
Os amigos são aqueles que nos dão conforto emocional e a segurança de podermos contar com alguém nessa seara hostil, já os adversários, os vislumbrar ao longe basta para nos causar náuseas e arrepios.
O que seria nesse contexto a fofoca corporativa? Talvez seja aquela exata hora em que você não agüenta mais aquela mala que te enche o dia inteiro e manda ver nos podres dessa pessoa, ou então aquele "babado" que ocorreu no dia da reunião, ou o que todos comentam: os casinhos, as rixas, as falhas do outro.
A fofoca corporativa é inevitável e quem quiser fugir dela, pode desistir, porque a fofoca corporativa tem delivery, sempre vem alguém na sua sala te contar alguma coisa, que você não perguntou e que talvez nem queira saber, também todos, um dia, tiveram ou terão o seu nome sibilando por entre as presas e o veneno das serpentes da fofoca corporativa, não tem jeito.
A intriga corporativa não é muito prejudicial a quem somente ouve, quem vive de leva e trás é quem está perdendo o seu precioso tempo produtivo ocupando-se da vida do outro.
A vítima da fofoca corporativa não deve tampouco preocupar-se excessivamente, a não ser que uma calúnia esteja sendo plantada com o objetivo de prejudicar essa pessoa e até sua vida particular, nesses casos, existe o Código Civil, para enquadrar e punir o fofoqueiro criminoso.
A fofoca corporativa pode até ser divertida, mas lembre-se de puxar a descarga quando o "leva-e-trás" virar as costas, porque reproduzir a fofoca pode ser perigoso e destrutivo, nunca acrescente dados à fofoca corporativa, se não agüentar, pese bem suas palavras sabendo que logo vão estar na "rádio peão" com pelo menos duas vezes mais purpurina.
Se tiver algo muito sério contra alguém, fale com a própria pessoa, com o seu chefe ou pague um terapeuta.
Uma curiosidade, como se sabe, é que, quanto mais baixo (nos dois sentidos) for o nível hierárquico ocupado pelo grupo fofoqueiro, maior a intensidade da fofoca corporativa, então se você é um fofoqueiro corporativo de plantão, pense mais em sua carreira e menos na vida dos outros, que talvez consiga escalar mais rápido a pirâmide do sucesso e se você, que já está avançado em sua escalada, vir-se sendo uma vítima da fofoca em seu trabalho, dê um muxoxo, concentre-se e continue subindo.
No mais, bom trabalho, boa carreira e não gaste jamais sua preciosa energia nem atire fora sua paz por causa das fofoquinhas das pessoinhas da sua empresa, enquanto você cresce, o maledicente vai estar sempre por lá ainda fofocando, e sempre que puder, fique fora do jogo corporativo da fofoca, pois seu imã diabólico é muito poderoso e uma vez dentro dele, você terá muito trabalho para sair. E se é pra ter trabalho, melhor ganhar dinheiro.

Sucesso e boa leitura.

Sou um fora-da-lei


Fonte:Exame
Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam este país: investir em educação é contra a lei. Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.
Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.
Tenho que pagar 26 000 reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça. Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1 000 vezes.
O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1a série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, eu acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.
Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.
Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1o grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo.
Eu precisava fazer minha empresa crescer. Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.
Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer. E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia. No mínimo, ele trabalhará mais feliz.
Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados.
Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas não consigo fazer isso. Sou um teimoso.
No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada. Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado.
As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo.
Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas. Eu sou mesmo teimoso.