segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Como procurar emprego enquanto empregado


Especialista dá dicas para evitar deslizes. 

- Por Vagner Santos




Uma colocação melhor que a atual, uma nova oportunidade na carreira sonhada, mas não exercida, um salário maior, um novo desafio. Muitas são as razões para que o profissional busque uma nova colocação no mercado de trabalho. Como fazer isso estando empregado? Quais as melhores maneiras de prospectar o mercado sem infringir regras de etiqueta com o atual empregador? 

Segundo especialistas, em Recursos Humanos da UNION HOLDINGS, consultoria especializada na seleção de profissionais para cargos de alta qualificação e aconselhamento profissional, quem está nessa situação precisa tomar cuidado, ser discreto, ou arranhará sua reputação. “Recebemos currículos ou questionamentos enviados de endereços corporativos. É no mínimo deselegante, e mostra que o profissional não presta atenção aos detalhes, um ponto contra antes mesmo de estabelecer um contato com a consultoria. Espera-se que esses profissionais atentem para essa situação e cuidem de sua imagem corporativa, comenta Vagner"

A frase “a melhor hora de procurar emprego é quando se está empregado” é muito utilizada. No entanto ressaltamos que os headhunters aprofundam suas análises e prestam atenção nos porquês da mudança. “Somos habituados a buscar os melhores talentos nas melhores empresas. No entanto não desprezamos uma indicação ou um candidato interessante que se apresente por conta própria. O mercado é muito grande e dinâmico e é impossível conhecer todo mundo”. Por isso é legítimo prospectar.


Nesses casos é importante que o profissional passe uma imagem positiva desde o primeiro contato. A seguir algumas sugestões de como fazer a aproximação de uma maneira elegante. 

*       Ética - Jamais envie currículos e faça contatos visando entrevistas utilizando recursos da empresa. Use sempre seu e-mail pessoal e seu celular, de preferência em intervalos, horário de almoço ou depois do expediente. Saiba que a maioria das corporações monitora as contas de e-mail, e isso é legalmente aceitável;
*       Discrição - Não comente com ninguém que está buscando outras oportunidades. Trate disso com total confidencialidade;
*       Critério - Ao enviar seu currículo e carta de apresentação a UNION HOLDINGS ou outra consultoria, certifique-se da seriedade e do método de trabalho. Infelizmente existem vários casos de currículos enviados ao atual empregador;
*       Respeito a horários - Busque marcar entrevistas sempre fora do horário do expediente. Consultores e headhunters entendem o porquê dessa escolha. Nunca deixe de comparecer a uma entrevista sem avisar com bastante antecedência e contemple possíveis imprevistos evitando assim atrasos;
*       Cuidados extras - Pela pressão dos compromissos corporativos, conversas com possíveis empregadores ou headhunters podem acontecer em almoços ou jantares em restaurantes. A chance de ser visto por um colega ou conhecido existe, e aí a confidencialidade do processo fica comprometida. Fique atento e procure um lugar discreto e afastado do seu cotidiano.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Acabaram as Férias? Fuja da “Deprê”


Depressão pós-férias atinge 23% dos profissionais; Mais vulneráveis estão nos setores financeiro, de saúde e informática, ou não atuam em sua área de formação, revela pesquisa.


Grande parte dos profissionais aproveita o primeiro mês do ano para gozar as tão esperadas férias. Mas quando estas chegam ao fim é preciso encarar a rotina nem sempre prazerosa do trabalho. A fase de adaptação costuma levar de uma semana a 14 dias.
“É normal que neste período o profissional sofra os sintomas da readaptação. Afinal, durante as férias a pessoa não tem hora para acordar, dormir, almoçar. Ela sente que tem o controle da sua vida”, diz Ana Maria Rossi, presidente do Isma-BR (Internacional Stress Management Association no Brasil).
No entanto, o prolongamento dos sintomas de readaptação, caracterizados pelo cansaço, sono, preguiça, falta de concentração e de motivação, do 15º ao 30º dia após o descanso trabalhista, sinalizam a depressão pós-férias.
De acordo com pesquisa do Isma-BR, coordenada por Ana, as principais causas desse tipo de depressão são a insatisfação no trabalho (93%) - quando não há perspectiva de crescimento ou aperfeiçoamento profissionais -, a hostilidade ou não-confiabilidade no ambiente corporativo (71%) e os conflitos interpessoais (49%).
Foram ouvidos 540 executivos de São Paulo e Porto Alegre, de 25 a 60 anos. Destes, 23% possuem depressão pós-férias. O estudo mostra que os profissionais mais vulneráveis à depressão estão nas áreas financeira, de saúde e informática, ou não atuam em seu campo de formação.
Segundo Ana Maria Rossi, do Isma-BR, os sintomas da depressão pós-férias podem ser físicos e emocionais. “Os profissionais sentem dores musculares, incluindo dores de cabeça. Outros sintomas são o cansaço, a insônia, a angustia e o sentimento de culpa”. A depressão, aponta pesquisa do Isma-BR, afeta ainda o comportamento do indivíduo.

“A fim de diminuir o nível de ansiedade causado pela depressão, os profissionais usam medicamentos (muitas vezes autoprescritivos) e drogas, consomem bebidas alcoólicas em excesso, abusam do cigarro e se alimentam mais que o normal, gerando uma sobrecarga calórica”, afirma Ana.

Confira cinco dicas para minimizar os efeitos da depressão pós-férias:

1.    1. Regule o relógio biológico

Três dias antes do retorno ao trabalho obedeça aos horários profissionais como se já estivesse trabalhando. A mudança envolve horário de acordar e dormir, do almoço etc.

2.    2. Encurte as férias

Para quem está viajando a dica é retornar a casa 48h antes de começar a trabalhar. Muitos profissionais já chegam sobrecarregados no primeiro dia de trabalho por enfrentar congestionamento e noite mal dormida no dia anterior.

3.    3. Acione a válvula de escape

É preciso compensar a sobrecarga do trabalho com atividades prazerosas, diz Ana Maria Rossi. “Faça uma atividade voluntária, pratique um hobby.”

4.    4. Comunique-se

Para Ana, expor ao chefe direto a insatisfação no trabalho é uma atitude controversa. “Depende do chefe”, diz. Por outro lado, ela atesta que uma comunicação transparente no universo corporativo ajuda os colaboradores a lidar melhor com as dificuldades no trabalho. “É a sensibilidade do profissional que vai dizer se vale a pena tocar no assunto”. Se for preciso, opte pela caixa de sugestões e críticas.

5.  5. Atente-se às oportunidades

Quem não está satisfeito com o trabalho deve estar pronto para “pôr o currículo na rua”, nas palavras de Ana. Nesse caso, é preciso estar atento às
oportunidades de emprego e saber como chegar até elas. Na busca por um emprego, vale possuir um bom currículo e uma imagem pessoal e profissional credível. Quem tem bons relacionamentos profissionais está na frente.


Em breve teremos mais informativos

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Entrevista de Emprego - Como fugir dos diálogos ensaiados?



Consultor de recursos humanos alerta que candidatos devem tomar cuidado com respostas inadequadas.
- Por Vagner Santos



Perfeccionismo e ansiedade. Ainda hoje muitos candidatos a uma vaga de emprego lançam mão destas palavras quando perguntados “quais são seus pontos fracos ou a desenvolver?”. A recorrência de respostas assim nos processos seletivos de todas as empresas fez os profissionais de recursos humanos inovarem nas perguntas e formas de conduzir as entrevistas de emprego.
Os diálogos ensaiados já não convencem os recrutadores, nem atendem as expectativas deles. “Não existem respostas certas ou erradas. Existem respostas mais adequadas ao cargo que está sendo recrutado. Agora, há um certo senso comum de respostas inadequadas, e é para este aspecto que o candidato tem de se atentar”, adverte o consultor, especialista em recursos humanos.
A entrevista por competências é uma das técnicas utilizadas para buscar respostas consistentes e verdadeiras. “Sempre invoca uma situação vivenciada pelo candidato no passado, pedindo a situação, a ação realizada e o resultado obtido”. O consultor ensina que a melhor maneira de fugir dos clichês (frases decoradas) é mencionar exemplos do dia a dia profissional.
Ainda segundo o especialista, a área de recursos humanos está cada vez mais exigente no quesito contratação. “Seria desconexo alguém falar que preza a verdade e a honestidade e contratar um profissional que mente na entrevista. Pode até ser que contrate, se houver uma falha de observação durante o processo seletivo.”
Vagner dá dicas de como fugir dos clichês em duas situações de entrevista de emprego. Confira.


Quais são os seus pontos fracos ou a desenvolver?

Nem todos os candidatos estão preparados para responder a esta pergunta por não se conhecer bem. Diga a verdade de forma educada. “Demonstrar que você reconhece algo não desenvolvido e que está trabalhando para melhorá-lo pode revelar que o seu autoconhecimento é maior do que a média.”
Exemplo:
Recebi alguns feedbacks de que poderia melhorar minha competência de organização, deixar o ambiente de trabalho mais clean. Percebi que era uma oportunidade e tenho feito o seguinte: toda semana faço uma limpeza nas gavetas, papéis e pastas; tenho deixado sobre a mesa só o que estou de fato usando para executar meu trabalho.

Como você lida com as pressões no ambiente de trabalho?

Segundo o consultor, uma pessoa que quer se sair bem em um processo seletivo tem de saber explicar o “como”. Assim, neste caso, vale citar exemplos do passado, coisas que você fez em uma situação de muita pressão, com prazos apertados para entrega de resultados. Conte o que fez: se delegou, se negociou prazos, se trouxe uma forma diferente de fazer a mesma coisa.
Vale contar também como você cuida de você para suportar as pressões no trabalho. O que faz nas horas livres para relaxar? Pratica esportes?

Em breve teremos mais informativos

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